segunda-feira, 16 de março de 2009

'Tudo no Brasil que atinge a massa é brega para a turma que se diz elite', fala Chimbinha à revista

RIO - Em entrevista às páginas Negras da revista "Trip" de março, que já está nas bancas, Chimbinha contou que seu apelido é uma variação da palavra "bichinha". O guitarrista da Calypso era chamado dessa forma por um parceiro de banda na época em que tocava em bares de prostituição.

"Era moleque, tocava nesses bares onde as mulheres iam fazer programa. O dono da banda mandava as mulheres darem em cima de mim, de brincadeira. Eu ficava triste. Daí ele me chamava de bichinha. Ficava irritado, zangado com ele. Teve uma dia que falei que não ia mais tocar. Daí ele disse que ia mudar meu apelido e me chamou de Chimbinha. Eu gostei", conta.

Chimbinha ganhou destaque na revista após vender mais de 10 milhões de discos ao lado da esposa, Joelma, cantora da Calypso. A banda comemora dez anos de carreira e de sucesso, este conquistado sem apoio de gravadoras, emissoras de TV e críticos. Na entrevista, o músico falou também sobre a emoção que sentiu quando foi recebido por Faustão em seu programa:

"Me emocionei muito mesmo, porque a gente já tinha vendido mais de 5 milhões de cópias e ainda não tinha ganhado disco de ouro, de diamante."

O guitarrista aproveitou para responder àqueles que chamam a Banda Calypso de "brega":

"Tudo no Brasil que atinge a massa, que mexe com o povão, que leva a multidão, é brega para essa turma que se diz elite."

E contou que, na sua equipe, não tinha espaço para as drogas.

"Quase todo mundo que tocava comigo era evangélico. Não tinha espaço pra droga. Eu fui beber depois dos 20 anos. Tomar cerveja, uísque. Mas depois parei com isso, só tomo vinho", declarou.

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